FLÂMULA DO NADA

Eu tenho fortes lembranças

Que comprimem o meu respirar

Às vezes conto a alguém

Às vezes ninguém irá fazer a menor diferença

Se entende o que vou falar

Existe um lado obscuro que sinto que há

Às vezes eu no espelho não posso me enxergar

Sou cartomante de cifras

Retrato pra decifrar moldura em carne viva

Do meu instinto a pulsar

Da mente com mil palavras

Da boca sempre a calar

Do verso cheio de engodo

Garganta e seu ressecar,

Da flâmula que não representa minha vida nem nada

Axills
Enviado por Axills em 12/08/2012
Código do texto: T3827181
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.