Capetinha 2 - Versículo do Rap
Iae mano você viu ratinho por ai parceiro
Ta aqui no barraco mano, só
Ai ratim acabaram de matar se irmão parceiro bem aqui perto do bar
É , o capetinha era correria era gente da gente o moleque era doido
Quem matou meu irmão truta
Disseram que foi um gambé, chegou La deu cinco tiro na cabeça do moleque
É já ligaram nois disse que o gambé era daqui do morro
E o nego jão que tava no corre com meu mano cadê?
Ra nego jaó saiu voado quando viu as bruas chegando deixou o capetinha sozinho no veneno
Só, eu vou cobrar primeiro vai ser o nego jão depois vai se aquele gambé
Tem 50 g aqui compra La dois engradado de gel vamos rachar e articular a cobrança
Historias da periferia não param por ai
Traficante bem sucedido eu te apresento o ratim
Quando pivete ligeiro frio e calculista
Sempre quis ver sua velha, sair daquela vida
Num barraco aos pedaços sequer nem comida
Sua mãe foi maltratada chamada de preta fedida
Porque ela tentou roubar, um leite no super mercado
O ratim também cresceu humilhado e revoltado
Juventude sem opção tachado como ladrão
Pobre e largado na favela é discriminação
Seu irmão capetinha 157 nervoso
Mais o ratim sempre visou que seu negocio era outro
Conheceu um velho chamado barão
Disse que tinha uns baratos louco que era do bom
Ouro branco era o esquema que ta dentro não sai
Sabadão dia de frio fazer dinheiro vai que vai vai vai
Refrão...
A hitoria que não teve fim
Periferia é assim primeiro foi o capetinha
Depois o seu irmão ratim
Mais uma mãe então chorou seus filhos o crime levou
E me pergunto ate hoje será que a paz vai existir
Presunçoso pro trafico já era respeitado
Abastecia pedregao Santa Maria outros bairros
5 estrelinhas no olho somava 5 homicídios
Dois cordão de prata pastafu e o crucifixo, blusa do notório espique jaqueta de couro
Tipo poderoso chefão comandava o morro
A mulherada pagava pau o ratim tava famoso
Deu uma casa pra sua velha presente de ano novo
Tava no auge sempre em cima, com uma macaquinha
Tinha altos fiel que passava a cocaína
Fumava um back cheirava um pó da gangue do seu opala
Curtia autos movimentos patrão da quebrada muito dinheiro muita fama
Autos desacertos como sempre cabulouso manda chuva do gueto
Já passaram o BO nego jão ta de vacilo separa a casinha vamos passar o cabrito
Nego Jão filha da puta vai pra casa do caralho
Sustenta ai doido
É certo é certo é o errado é cobrado
Aqui na perifa, o errado e cobrado
Refão...
A historia que não teve fim
Periferia é assim primeiro foi o capetinha
Depois o seu irmão ratim
Mais uma mãe então chorou seus filhos o crime levou
E me pergunto ate hoje será que a paz vai existir
Sem quebrar as leis pacto com colarinho branco
A coca tem que descer pro morro de baixo dos panos
Recebeu de um dia de um pastor um folheto que dizia
Jesus te ama meu irmão renuncia essa vida
Já estava envolvido não podia voltar atrás
Procurado pela justiça periculoso ate de mais
Ai ratim, da idéia irmão
Ta armado a situação o cana pega o buzu as 5 da manhã ladrão
Demorou já era vai ser hoje o critério prepara as carreta vingar meu mano é o que quero
Ratim é o cana lá passou o cara é agora agora vai ser agora irmão anda anda
Iae gambé safado lembra do capetinha
O cana sacou o ferro ainda revidou, mais não adiantou agonizou e apagou
O ratim entrou no carro e saiu rasgando
Logo varias viaturas já estavam lhe enquadrando
A mais de 100 no opalão perdeu o controle da direção bateu no poste capotou
Morreu vingando seu irmão
É truta me aponte ai um mano que teve gloria, vitoria no crime
Crime não compensa e nunca vai compensar, nunca vai compensar irmão
Refrão...
A historia que não teve fim
Periferia e assim primeiro foi o capetinha
Depois o seu irmão ratim
Mais uma mãe então chorou seus filhos o crime levou
E me pergunto ate hoje será que a paz vai existir...(bis)