Morro de Saudades
Sentei à mesa pra lembrar do samba
Ouvi Moreira, Adoniran ..., Carlos Cachaça
Busquei no fundo da memória
A velha guarda da Portela
E a saudosa malandragem do Bezerra
Logo na porta esbarrei com Clementina de Jesus
Que admirava o dedilhado de Jacob do Bandolim
Bem perto dele, sorridentes estavam Zica e Cartola
Trocando prosas junto ao mestre Tom Jobim
A saudade nasce no samba,
E é dor que não tem mais fim
“ Naquela mesa estão faltando eles
E a saudade deles
Está doendo em mim”
Rimei meus versos com Nelson do Cavaquinho
Que exibiu uma canção que terminara de fazer
Noel da Vila resolveu tentar
Compor mais um chorinho
Na parceria e no suingue do Nogueira
E lá de longe chega a voz rouca do Candeia
Às seis da tarde o morro inteiro chora na Ave Maria
Na luz precisa da rainha estrela Dalva de Oliveira
Que majestosa brilha sempre noite e dia
REFRÃO
Em outra mesa Pixinguinha harmonizava seu trompete
Mestre Ataulfo fez lembrar dos velhos tempos de criança
Cantando samba de alegria pelas letras de Zé Keti,
Mostrando a pança no cassino do Chacrinha
São tantos bambas que passaram pelo tempo
Mas a lembrança que ficou dentro de mim
Fez seu papel
Fui aprendendo a contemplar velhos poetas
E cantores
Pintando um quadro do passado, sem pincel
REFRÃO
http://www.youtube.com/watch?v=KpcsEa4Pjfk
Sentei à mesa pra lembrar do samba
Ouvi Moreira, Adoniran ..., Carlos Cachaça
Busquei no fundo da memória
A velha guarda da Portela
E a saudosa malandragem do Bezerra
Logo na porta esbarrei com Clementina de Jesus
Que admirava o dedilhado de Jacob do Bandolim
Bem perto dele, sorridentes estavam Zica e Cartola
Trocando prosas junto ao mestre Tom Jobim
A saudade nasce no samba,
E é dor que não tem mais fim
“ Naquela mesa estão faltando eles
E a saudade deles
Está doendo em mim”
Rimei meus versos com Nelson do Cavaquinho
Que exibiu uma canção que terminara de fazer
Noel da Vila resolveu tentar
Compor mais um chorinho
Na parceria e no suingue do Nogueira
E lá de longe chega a voz rouca do Candeia
Às seis da tarde o morro inteiro chora na Ave Maria
Na luz precisa da rainha estrela Dalva de Oliveira
Que majestosa brilha sempre noite e dia
REFRÃO
Em outra mesa Pixinguinha harmonizava seu trompete
Mestre Ataulfo fez lembrar dos velhos tempos de criança
Cantando samba de alegria pelas letras de Zé Keti,
Mostrando a pança no cassino do Chacrinha
São tantos bambas que passaram pelo tempo
Mas a lembrança que ficou dentro de mim
Fez seu papel
Fui aprendendo a contemplar velhos poetas
E cantores
Pintando um quadro do passado, sem pincel
REFRÃO
http://www.youtube.com/watch?v=KpcsEa4Pjfk