Coice de mula
Ha muito tempo essa paixão me incomoda
Sem avisar ela chegou e foi entrando
E o coração igual casa de sogra
Invadido e bagunçado foi ficando
E machucando foi entrando no meu peito
Rasgando, cortando que nem navalha
Por mais que eu tente me livrar não acho jeito
É tiririca, erva daninha que se espalha.
Como uma cobra ele fica espreitando
E com o veneno da saudade da o bote
Coice de mula que bate nocauteando
E a teimosa já não sai nem com chicote
Essa paixão empacou no coração
Eu tento puxar do peito, mas a danada não sai.
Parar com isso é igual coçar frieira
Eu tento, mas não consigo e cada vez te quero mais.