solidão

A solidão me persegue

Volta e meia percebo

Esta real companhia

Não estranho essa agonia

Que comovida recebo

E que tão sofrida se oferece

A solidão se agiganta

Esta “orra” que esmaga

Engasga na minha garganta

Faz olhos d’água

Deságua noturna

Diurna se levanta

A solidão, presença efetiva

Apesar de imposta

Me faz criativa

Traz lembranças boas

Ecoa noturna em paz

Diurna se faz produtiva.

Ge Borges
Enviado por Ge Borges em 10/07/2012
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