Áudio - http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/49496
Quem é o inimigo agora?
Meu caro, que saudades dos velhotes,
Do tempo em que se tinha a quem culpar
O povo esperneava no garrote
Mas bem sabia de que forma revidar
A turba se escondia atrás dos muros
Ouvia a agonia que chegava dos porões
Suava o sangue quente no escuro
Amanhecia ardendo em ódio dos vilões
Mas hoje o inimigo é sem patente
Meu caro não há como protestar...
Dinheiro que se guarda nas ceroulas
Agora não se sabe contra quem lutar
No braço fez-se livre dos grilhões
Tentou reconstruir velho presente
Seu dedo agora aponta a escuridão
Não vai reconhecer o que é ausente
A gente do passado era da luta
Vivia o rigor do frio corte do punhal
Mas hoje vive bem na sua culpa
Deixou de distinguir o bem do mal
Refrão
Se abriga em modernas casamatas
Esquece que ainda muito está por vir
Forjada por discursos e bravatas
Só pensa no metal de repartir
O sapo que contou tantas histórias
Por sorte a princesa não beijou
Escarnece e ri do povo sem memória
E diz que não sabia..., alguém criou
Mas hoje o inimigo é sem patente
Meu caro não há como protestar...
Dinheiro que se guarda nas ceroulas
Agora não se sabe contra quem lutar
O novo inimigo é tão antigo!!!
Trocou a baioneta por gravatas de cetim
Reparte ainda mais o que é partido
Murchou todas as flores do jardim!!!
A voz que vem do tempo é sem abrigo
Ninguém conhece mais esse verdugo
Que impõe belo discurso sem sentido
E abraça um povo inerte e tão confuso
Refrão
Quem é o inimigo agora?
Meu caro, que saudades dos velhotes,
Do tempo em que se tinha a quem culpar
O povo esperneava no garrote
Mas bem sabia de que forma revidar
A turba se escondia atrás dos muros
Ouvia a agonia que chegava dos porões
Suava o sangue quente no escuro
Amanhecia ardendo em ódio dos vilões
Mas hoje o inimigo é sem patente
Meu caro não há como protestar...
Dinheiro que se guarda nas ceroulas
Agora não se sabe contra quem lutar
No braço fez-se livre dos grilhões
Tentou reconstruir velho presente
Seu dedo agora aponta a escuridão
Não vai reconhecer o que é ausente
A gente do passado era da luta
Vivia o rigor do frio corte do punhal
Mas hoje vive bem na sua culpa
Deixou de distinguir o bem do mal
Refrão
Se abriga em modernas casamatas
Esquece que ainda muito está por vir
Forjada por discursos e bravatas
Só pensa no metal de repartir
O sapo que contou tantas histórias
Por sorte a princesa não beijou
Escarnece e ri do povo sem memória
E diz que não sabia..., alguém criou
Mas hoje o inimigo é sem patente
Meu caro não há como protestar...
Dinheiro que se guarda nas ceroulas
Agora não se sabe contra quem lutar
O novo inimigo é tão antigo!!!
Trocou a baioneta por gravatas de cetim
Reparte ainda mais o que é partido
Murchou todas as flores do jardim!!!
A voz que vem do tempo é sem abrigo
Ninguém conhece mais esse verdugo
Que impõe belo discurso sem sentido
E abraça um povo inerte e tão confuso
Refrão