Juro que voltarei.
Sou um sertanejo que chora
De saudade do meu lugar
O meu sertão de outrora
Ai que vontade de voltar.
Lá mora a simplicidade
Que tem como vizinha
A tão meiga felicidade
Numa pequena casinha.
Tem um sabiá que canta
Quando ainda é madrugada
Flor que perfuma e encanta
Margeando uma estrada.
Serpenteando um ribeirão
De aguas calmas e cachoeira
João de barro,con toda dedicação
Faz sua morada na paineira.
Porque razão eu deixei
Esse reino,esse encanto
Mas juro que eu voltarei
Pra viver nesse recanto.