O Silêncio da Razão
A vida na cidade
A espera de uma cura
Que ainda não chegou
Com a verdade se perdeu
A mesma voz que cala
Solta um grito de amargura
Que ainda não se rendeu
Eu vejo o mal que exala
Do silencio da razão
O medo sem perdão
O preço que se paga
Por tentar se esconder
Do que não soubemos viver
De que lado nos vemos
Se podemos vender
A pureza de um filho
Que nem vimos nascer
Entre rostos perdidos
Na incerteza de estar
A um passo do abismo
E morrer sem lutar