Num doce recanto.
Com que direito você invadiu
Esse meu coração indefeso
E com capricho me seduziu
Sem se dar conta do peso
Que uma insana paixão impõe
Depois letra por letra compõe
O poema que mantem aceso.
Um coração despretencioso
Que estava quietinho num canto
Embora as vezes aflito e ansioso
Nunca causou a ninguem o pranto
Agora vive escrevendo poesia
Com a mente cravada naquele dia
Que te coneci num doce recanto.
Onde até hoje eu ainda moro
Reclamando tua cruel partida
A volta tua as vezes imploro
Por insistencia da alma atrevida
Confessando ainda te querer bem
E que nunca vai esquecer tambem
Da tua importancia na minha vida.