Num doce recanto.

Com que direito você invadiu

Esse meu coração indefeso

E com capricho me seduziu

Sem se dar conta do peso

Que uma insana paixão impõe

Depois letra por letra compõe

O poema que mantem aceso.

Um coração despretencioso

Que estava quietinho num canto

Embora as vezes aflito e ansioso

Nunca causou a ninguem o pranto

Agora vive escrevendo poesia

Com a mente cravada naquele dia

Que te coneci num doce recanto.

Onde até hoje eu ainda moro

Reclamando tua cruel partida

A volta tua as vezes imploro

Por insistencia da alma atrevida

Confessando ainda te querer bem

E que nunca vai esquecer tambem

Da tua importancia na minha vida.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 17/06/2012
Código do texto: T3729728
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