Chuva salgada

Quanta gana no coração do ser humano,

com quantos botes se atravessa o grande mar ?

Por quantas vezes fingirá que nada vê?

Os pobres que não tem o vício ,

o vício de ser pobre .

Quantas vezes temos que ver o sofrimento ?

e o lamento de não poder ajudar .

A seca tomando conta de tudo

E o fim do mundo que não acontecerá

As rugas na pobre menina o sol a pino tingindo a sua sina,

o sino toca anuciando a missa

E a promessa de um mundo diferente ,

sofre tanta gente clamando por pressa

Tantos heróis nos livros de história ,

o Brasil lutando por sua glória ,

o povo querendo um herói,

como um Conselheiro que ousou com a sua voz .

Na piora da seca tranpos o Francisco,

A nossa pátria pôs-se em risco ,

morre o padim o padim de Lampião, e mais um herói morre no sertão.

Vai-se embora a crença de um povo ,

de um ppovo novo que o sol tanto castigou.

Não tem Lampião,Conselheiro nem Francisco ,

só o risco que agora se instalou .

Uma gota pela esperança,

uma menina que chora por sua sede ,

e uma gota cai no solo quente ,

agora é a chuva que o povo novo esperou .

Revson Costa
Enviado por Revson Costa em 17/06/2012
Código do texto: T3728429
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