Chuva salgada
Quanta gana no coração do ser humano,
com quantos botes se atravessa o grande mar ?
Por quantas vezes fingirá que nada vê?
Os pobres que não tem o vício ,
o vício de ser pobre .
Quantas vezes temos que ver o sofrimento ?
e o lamento de não poder ajudar .
A seca tomando conta de tudo
E o fim do mundo que não acontecerá
As rugas na pobre menina o sol a pino tingindo a sua sina,
o sino toca anuciando a missa
E a promessa de um mundo diferente ,
sofre tanta gente clamando por pressa
Tantos heróis nos livros de história ,
o Brasil lutando por sua glória ,
o povo querendo um herói,
como um Conselheiro que ousou com a sua voz .
Na piora da seca tranpos o Francisco,
A nossa pátria pôs-se em risco ,
morre o padim o padim de Lampião, e mais um herói morre no sertão.
Vai-se embora a crença de um povo ,
de um ppovo novo que o sol tanto castigou.
Não tem Lampião,Conselheiro nem Francisco ,
só o risco que agora se instalou .
Uma gota pela esperança,
uma menina que chora por sua sede ,
e uma gota cai no solo quente ,
agora é a chuva que o povo novo esperou .