Talvez a ultima proeza.
Ele um matuto plebeu
Amando uma princesa
Que cruzou o caminho seu
Munido de toda beleza
E no seu coração mexeu
Plantando a delicadeza
Carinho demais lhe deu
Porem nenhuma certeza
De amor lhe ofereceu
Mas ele diz com clareza
Que dela nunca esqueceu
Ja chorou e sentiu tristeza
E o desprezo dela doeu
Compos tanta sutileza
E escrevendo amanheceu
Versos singelos a realeza
Que num sorriso prendeu
E sem direito a defesa
Um coração que sofreu
E ainda sofre,com nobreza
Por isso não retrocedeu
Finge ser uma fortaleza
Onde segredos escondeu
Acreditando na surpresa
O teu amor ainda será meu
Talvez a ultima proeza
Desse matuto que sou eu.