Talvez a ultima proeza.

Ele um matuto plebeu

Amando uma princesa

Que cruzou o caminho seu

Munido de toda beleza

E no seu coração mexeu

Plantando a delicadeza

Carinho demais lhe deu

Porem nenhuma certeza

De amor lhe ofereceu

Mas ele diz com clareza

Que dela nunca esqueceu

Ja chorou e sentiu tristeza

E o desprezo dela doeu

Compos tanta sutileza

E escrevendo amanheceu

Versos singelos a realeza

Que num sorriso prendeu

E sem direito a defesa

Um coração que sofreu

E ainda sofre,com nobreza

Por isso não retrocedeu

Finge ser uma fortaleza

Onde segredos escondeu

Acreditando na surpresa

O teu amor ainda será meu

Talvez a ultima proeza

Desse matuto que sou eu.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 17/06/2012
Código do texto: T3728327
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