O verdadeiro meteoro da paixão
Certo dia, na TV,
Me lembrei de você,
Quando ouvi numa canção:
“Meteoro da Paixão”
Por você me apaixonei!
O porquê, hoje nem sei,
Mas, por sorte, a bobeira
Da paixão passou ligeira.
Linda! Tudo bem,
Mas nada além.
Metida, inconsequente,
Mentirosa, indiferente...
Propaganda enganosa,
Nem sequer era gostosa.
Na cama era um crime,
E meteoro te define.
No escuro, sem brilho,
Era quase um empecilho.
Por inércia ali seguia,
Uma mera pedra fria.
Por você me apaixonei!
Mas por sorte escapei,
Pra minha felicidade,
Como um raio, sem saudade.
O romance não vingou,
O meteoro só passou,
E tão logo já sumiu.
Na minha vida não caiu.
Com seu gênio perturbado,
Se caísse, era estrago,
Era impacto profundo e
Adeus pro meu mundo.
Se outro dia, na TV,
Me lembrei de você,
Quando ouvi a canção
Meteoro da paixão,
É porque, sem exagero,
você foi o verdadeiro
meteoro pra mim...
Sai pra lá coisa ruim.