A cada passo
abro o meu espaço
e faço do meu braço
meu laço e cordão.
Do meu ciso
friso o que preciso
pra servir de guizo
juízo e guião.
Sem perder o tino
sigo o meu destino
vou batendo o pino
no ensino e razão.
E seguindo em frente
decidamente
vou indiferente
a qualquer questão.
Não sou de apego
chego sem chamego
no desassossego
rego a solução.
Eu sou cana dura
pura
sem mistura
que na rapadura
apura a feição.
E trago no peito
o jeito imperfeito
feito de um sujeito
afeito à opinião.