Com as próprias mãos

Estou cansada de devanear por coisas tão triviais

Tomar o meu tempo por situações que me desagradam

Será que meu grito ensurdeceria a todos?

As minhas atitudes descontroladas atropelam o bom senso

Eu burlo as regras que fazem de mim uma fera enjaulada

Como eu queria fazê-los pagar

O meu coração sangra ao implorar por paz

A raiva ascende, arrancando a bondade que desvanece

O silêncio imortaliza o fogo que arde em meus olhos

No sorriso propositalmente imperceptível

O mundo perece diante de mim, ainda que eu seja a única capaz de ver

Enquanto a cena materializa-se em frente aos meus olhos

Sinto-o desmanchar em minhas mãos, aos poucos

O terror que me assombrava sendo a força que foi negada

Uma pequena demonstração da minha falta de fé

Tudo o que me cerca parece falso, irresistível e fútil

Seu brilho vazio e ofuscante me enganou por muito tempo

A criatura inexistente aprisionada em si própria

Liberta por seu ato de rebelião

Agora segura em seus braços àquilo que a fez chorar

Desejando dar a eles tudo o que aprendeu

O meu coração sangra ao implorar por paz

A raiva ascende, arrancando a bondade que desvanece

O silêncio imortaliza o fogo que arde em meus olhos

No sorriso propositalmente imperceptível

O mundo perece diante de mim, ainda que eu seja a única capaz de ver

Enquanto a cena materializa-se em frente aos meus olhos

Sinto-o desmanchar em minhas mãos, aos poucos

O terror que me assombrava sendo a força que foi negada

Uma pequena demonstração da minha falta de fé

Eu quero destruí-los, mostrando a verdade que me foi passada

Sob os métodos que eles mesmos criaram

Irei derrubá-los, um por um

Derrotando-os em seu próprio jogo sujo

O meu coração sangra ao implorar por paz

A raiva ascende, arrancando a bondade que desvanece

O silêncio imortaliza o fogo que arde em meus olhos

No sorriso propositalmente imperceptível

O mundo perece diante de mim, ainda que eu seja a única capaz de ver

Enquanto a cena materializa-se em frente aos meus olhos

Sinto-o desmanchar em minhas mãos, aos poucos

O terror que me assombrava sendo a força que foi negada

Uma pequena demonstração da minha falta de fé

O mundo perece diante de mim, ainda que eu seja a única capaz de ver

Enquanto a cena materializa-se em frente aos meus olhos

Sinto-o desmanchar em minhas mãos, aos poucos

O terror que me assombrava sendo a força que foi negada

Uma pequena demonstração da minha falta de fé

Dandara Marques
Enviado por Dandara Marques em 25/05/2012
Reeditado em 13/06/2015
Código do texto: T3687952
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.