Sem nome

Invisto em você

Meus lábios

Ao sol verde

Em Teu olhar

em teus beijos ser

testemunhar a evicção

ao outro não

deixarei possuir

teu coração

Rosas vermelhas

e meu silencio

Te ofereço diariamente

Quando me olha

Fico preso

estendo a mão

inerte a frente

tela fria

judia a gente

quando vou poder te amar?

Eu ouço o som

Em teu olhar

A me chamar

Sigo só

Minha penitencia

Só na mente

Consigo te amar

a tristeza é fria

e irreverente

cama vazia

ausência presente

tenho paciência

o dia vai chegar

te encontrar

e me encantar

com teu beijo ao som

do meu olhar

já sem chorar

Tenho certeza

Tua grandeza

Olhar a lua, o sol e o mar

Pensando em mim

Daqui eu capto

O teu cantar

Na sutileza

Do teu sorriso

E tua boca a me encantar

Morrerei primeiro

Do grande desejo

Tenho sede e fome

Tua pele teu cheiro

Teu beijo

A vulnerar

Meu esperar

Isso não tem nome