ÊXTASE
Durval Carvalhal
Quando canto, voo
Para o infinito,
Onde tudo é bonito.
II
Deste canto, soa
Meu suave grito
E que agora, repito.
III
No espaço,
Não há maldade,
Tudo agora
É felicidade,
Que na terra não sinto,
IV
Porque nela,
Não há bondade,
Inexiste
A liberdade;
No ar eu sou e existo.