ÊXTASE

Durval Carvalhal



Quando canto, voo
Para o infinito,
Onde tudo é bonito.

II

Deste canto, soa
Meu suave grito
E que agora, repito.

III


No espaço,
Não há maldade,
Tudo agora
É felicidade,
Que na terra não sinto,

IV

Porque nela,
Não há bondade,
Inexiste
A liberdade;
No ar eu sou e existo.

Durval Carvalhal
Enviado por Durval Carvalhal em 20/05/2012
Reeditado em 21/05/2012
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