Confissões de um cavaleiro de pedra.

Sou cavaleiro de pedra em uma praça,

Na altivez de um fato histórico.

Galopo inerte,rumo ao nada,

Não ouço o grito do velho relógio.

Camelõs,feirantes e alguns moleques.

Me ladeiam em frenética pulsação.

Turistas me levam nas fotografias

Vândalos me agridem ser ter precisão.

Queria ter voz pra declamar poesia,

Queria amar,ter um coração.

Mas a minha alma é oca e fria,

Minha fantasia é sair do vão.

Como eu gostaria de olhar em volta,

E cavalgar livre rumo a paixão.

Mas eu sou de pedra,sou uma vida morta.

Amor de estátua é solidão.

Entra e sai janeiro e eu sou o mesmo,

Cavaleiro feito de pedra e paixão.

Ah como eu queria ser assim vivente,

Ter o sangue quente ter o amor nas mãos.

E a vida segue seu hetinerário,

Pessoas e carros passam vem e vão.

Só meu viver é inerte sem festa.

Pois quem é de pedra não tem coração..

Queria ter voz pra declamar poesia,

Queria amar,ter um coração.

Mas a minha alma é oca e fria,

Minha fantasia é sair do vão.

Como eu gostaria de olhar em volta,

E cavalgar livre rumo a paixão.

Mas eu sou de pedra,sou uma vida morta.

Amor de estátua é solidão.

Nilo Carvalho
Enviado por Nilo Carvalho em 07/05/2012
Código do texto: T3654391
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