Confissões de um cavaleiro de pedra.
Sou cavaleiro de pedra em uma praça,
Na altivez de um fato histórico.
Galopo inerte,rumo ao nada,
Não ouço o grito do velho relógio.
Camelõs,feirantes e alguns moleques.
Me ladeiam em frenética pulsação.
Turistas me levam nas fotografias
Vândalos me agridem ser ter precisão.
Queria ter voz pra declamar poesia,
Queria amar,ter um coração.
Mas a minha alma é oca e fria,
Minha fantasia é sair do vão.
Como eu gostaria de olhar em volta,
E cavalgar livre rumo a paixão.
Mas eu sou de pedra,sou uma vida morta.
Amor de estátua é solidão.
Entra e sai janeiro e eu sou o mesmo,
Cavaleiro feito de pedra e paixão.
Ah como eu queria ser assim vivente,
Ter o sangue quente ter o amor nas mãos.
E a vida segue seu hetinerário,
Pessoas e carros passam vem e vão.
Só meu viver é inerte sem festa.
Pois quem é de pedra não tem coração..
Queria ter voz pra declamar poesia,
Queria amar,ter um coração.
Mas a minha alma é oca e fria,
Minha fantasia é sair do vão.
Como eu gostaria de olhar em volta,
E cavalgar livre rumo a paixão.
Mas eu sou de pedra,sou uma vida morta.
Amor de estátua é solidão.