Severinóide.

Sou filho do raio, neto do trovão..

Eu sou a semente, da constelação.

Meu suor é volt, meu sangue é petróleo,

Uma CPU é o meu coração.

Meus olhos são pura tecnologia,

High definition é minha visão.

Sou o resultado da transa entre os tempos,

Assim foi criado o robô do sertão..

Meu riso é frio que nem pedra de gelo,

Eu não sinto medo e nem compaixão.

Minha voz de lata faz tremer de medo,

Arromba segredo que nem furacão.

Meu braço de aço nunca desatina,

Derruba a injustiça pra baixo do chão.

Minha armadura é o mais puro ouro.

Chapéu é de coro, mas é de dragão.

Às vezes persigo algum meteoro,

Que se desgarrou pelo plano astral.

Meu laço é titânio possui mira á laser,

E acerta sempre o “boi espacial”

Também faço versos com minha viola.

Que possui dez cordas de fino metal.

Meus repentes ágeis até ardilosos,

Para os “poderosos,” astuto punhal.

Eu e meu cavalo alazão blindado,

Fiéis operários da nossa Nação.

Temos uma casa além do invisível,

Lá no imaginário de uma canção.

Nilo Carvalho
Enviado por Nilo Carvalho em 04/05/2012
Código do texto: T3650045
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.