Severinóide.
Sou filho do raio, neto do trovão..
Eu sou a semente, da constelação.
Meu suor é volt, meu sangue é petróleo,
Uma CPU é o meu coração.
Meus olhos são pura tecnologia,
High definition é minha visão.
Sou o resultado da transa entre os tempos,
Assim foi criado o robô do sertão..
Meu riso é frio que nem pedra de gelo,
Eu não sinto medo e nem compaixão.
Minha voz de lata faz tremer de medo,
Arromba segredo que nem furacão.
Meu braço de aço nunca desatina,
Derruba a injustiça pra baixo do chão.
Minha armadura é o mais puro ouro.
Chapéu é de coro, mas é de dragão.
Às vezes persigo algum meteoro,
Que se desgarrou pelo plano astral.
Meu laço é titânio possui mira á laser,
E acerta sempre o “boi espacial”
Também faço versos com minha viola.
Que possui dez cordas de fino metal.
Meus repentes ágeis até ardilosos,
Para os “poderosos,” astuto punhal.
Eu e meu cavalo alazão blindado,
Fiéis operários da nossa Nação.
Temos uma casa além do invisível,
Lá no imaginário de uma canção.