NO TEMPO DA INVASÃO
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Dormi de berro na mão...
Portei "trezoitão" no tempo da invasão...
Tem nego que hoje aqui mora e "não gosta" da história
Pergunte então...
Ao Vilzão se quiser comprovar
Foi testemunha ocular...
O samba rolava do lado de cá...
Quem quisesse forró na porteira de lá...
Lá na nossa barraca
"Piou" um babaca querendo "reinvadir"
Poeta puxou uma faca, encarou a estaca...
E gritou pra quem quisesse ouvir:
Se "por" o pé pra dentro
Vai ficar aí no centro pra gente mostrar...
O que acontece com quem invade
Uma comunidade que mal acabou de começar...
Vai ficar amarrado no meio do pasto
Sujeito nefasto que brinca com a luz...
Malandro não tolera "trezão" que exagera
E joga pedra na cruz...
Como pode um caído catar outro caído
Pra fazer do caído refém???
Isso não faz sentido...
Quem mexer com o Caído,
Vai ficar caído também!!!
Vai cair do cavalo...
Empurro até o talo...
É assim no lugar de onde venho...
Eu também sou caído
E morro, caído, grudado no que ainda não tenho.
O nome da quebrada não foi dito
E não será dito por mim...
Metaforicamente...
Pode, perfeitamente, ilustrar
Outras quebradas assim...
Figura de linguagem
Olha só malandragem...
Rima com esse refrão...
Só vou dizer que o nome transfere energia
E sugere Organização...
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Áudio: no link aí embaixo.