CHIBATA CONTEMPORÂNEA

Olha eu lhe agradeço do fundo do meu coração

Numa hora dessa é que se reconhece um irmão...

Sinto a dor conterrânea da contemporânea chibata

Remédio pr'as minhas feridas

Têm sido as batidas da Boca da Mata...

Sob as forças do riacho,

Não mando esculacho a homem de bem...

Respeito cabeça branca e conversa franca

Que Nego Veio tem!

Nem por isso eu chego primeiro...

Mas sigo parceiro sem ser censurado...

Pois quando percebo que a coisa é de irmão...

Canto e engrosso o refrão...

Corro lado a lado..

Confiscaram os meus instrumentos

Eu caí pra dentro, fiz samba na lata...

A ironia não é eu ser branquelo

E, sim, não ter paralelo com sua cascata!

Lê, lê, lê, lê, lê, lê...

Vê se para de me elogiar!

Tem mais de um pilantra, olha só, Preto Veio,

Chamando meu samba de Saravá...

Áudio: http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/48155

E/ou no link aí embaixo.

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 21/04/2012
Reeditado em 24/04/2012
Código do texto: T3625622
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