GRITO EM FEBRE O TEU NOME

Grito em febre o teu nome

Como se fosse a própria liberdade

Revivo outra vez as memórias

Pra entorpecer incansável realidade

Corro pelos escombros

Como se fosse nos Campos Elísios

Sinto o perfume das flores

O calor dos nossos filhos

Que não vieram a esse mundo

Mas que sempre existiram

É certo que o que tenho é pouco

E isso é um resquício muito raro

Sigo enfrente há certo tempo

Mesmo sem forças e exausto

Nunca fui imune a dor

É que está dor posta ao sentimento

Queima como se fosse plástico

Transformando fumaça negra

Em ar puro, quase indulto abençoado

Trago no estomago da carne

Fome que não se sacia

Porque o vicio é o mais perto da cura

Distrai toda agonia

Que em mim (sem você) habita

Grito em febre o teu nome

Se deus existisse até ele gritaria

E quando fosse o inverno

Nem um inferno o esquentaria

Esse é meu sentimento

Esses são os meus dias

Essa é minha vida

Com tudo que me habita

Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 16/04/2012
Código do texto: T3615801
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