Lembranças

A escuridão chegou tão cedo demais não houve nen entardecer

Despedidas de dias com tantas alegrias juventude inocencia vivida

Como um navio que acabou deparando de frente com um iceberg

Tudo foi indo embora tudo aos poucos foram acabando

Me restou somente a arvore que hoje tambem esta sem folhas

Com a marca que ele havia feito para mim nao esquecer do nosso dia

Tudo ao redor me faz lembrar tudo ao redor me faz chorar tudo ao redor ainda vai me matar

Dia treze dia da alegria dia das dores dia que volto aqui para me despedir

Primeiro foi meu pai dia treze depois de treze dias minha mãe e hoje apos treze meses eu tambem dou meu fim

Bons dias de serem lembrados minha doce infancia guardada sobre árvores e passáros neste campo

Hoje minha amarga vida a ser encerrado sobre folhas mortas desta mesma arvore

O tempo não perduou a ela tambem destruiu a natureza mas foi implacavel com minha vida

Antes eram passáros a me sobrevoarem hoje tenho companias de corvos a minha cabeça

Refrão:

Constatemente o medo da perda me perseguiu até este dia

Hoje eu enfrento ele mesmo e perco para desilusão

Constantemente o medo da perda me perseguiu ate este dia

Antes de fechar os olhos e entrelaçar o meu pescoço olho o ultimo raio de sol

O constante medo o constante medo

Meus olhos ja secaram de lagrimas que por muitas vezes derramei

Trouxas somos nós ao acreditar que querem nosso bem

Trouxas somos nós ao acreditar que somos filhos do divino

Trouxas somos nós ao crer sera o nosso bem entao o por que da morte

Choramos ao nascer mas mal temos tempos de xorar ao morrer

Nascer com a certeza de que ira sofrer e ver partir quem amamos

Passar dias anos para do nada tudo virar lembranças apenas lembranças

Bem aventurado o homem sem sentimento por este não sentira dor nao ira sofrer e dele sera o reino deste mundo

Refrão:

Constatemente o medo da perda me perseguiu até este dia

Hoje eu enfrento ele mesmo e perco para desilusão

Constantemente o medo da perda me perseguiu ate este dia

Antes de fechar os olhos e entrelaçar o meu pescoço olho o ultimo raio de sol

O constante medo o constante medo

É hora de acabar com o que tenho de maior minha dor

Dia treze as treze horas aos meus trinta e um anos eu parto

Fim da dor fim das lagrimas fim de tudo!

DiegoGalicio
Enviado por DiegoGalicio em 02/04/2012
Código do texto: T3589360
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.