Ecos

Lá em cima os albatrozes se mantêm imóveis no ar

E nas profundezas das ondas nos labirintos das cavernas de corais

O eco de um tempo distante vem magicamente pela areia

E tudo é verde e submerso.

E ninguém nos mostrou a terra

E ninguém sabe onde ou por que

Mas algo tenta e começa a subir em direção a luz.

Estranhos passando na rua

De repente dois olhares se encontram

E eu sou você e o que eu vejo sou eu

E eu pego você pela mão

E o conduzo através da terra

Me ajude a entender o melhor que eu puder

Ninguém nos chama para seguir em frente

E ninguém nos obriga a fechar nossos olhos.

Ninguém fala; ninguém experimenta.

E ninguém voa ao redor do sol

E todos os dias você surge em meus olhos atentos

Me convidando e me incitando a subir

Através da janela na parede entram agitados raios de luz solar sobre asas

Um milhão de brilhantes anunciando a manhã

E ninguém canta canções de ninar para mim

E ninguém me faz fechar meus olhos

Então escancaro a janela

E chamo você através do céu.

Mackloud
Enviado por Mackloud em 25/03/2012
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