Canto a Itamirim

Cidade nascida entre o mar e o sertão

Com matas nativas na elevação

Com frutas sortidas na nova estação

Com espaço cativo em cada coração

Cidade bonita com folhas ao chão

Que nasce e renova no novo verão

Fazendo poesia pra um cidadão

Que ama e que escreve essa triste canção

Pois tu foi nascida entre a flor e o canhão

Cantando beleza e batendo com a mão

Com mil provas vivas da corrupção

Que não envelhece o teu ribeirão

Tornando uma vítima da poluição

Que agora não tem nem mais inundação

Com tanta sujeira em cada coração

E peço que escute esse simples refrão

Que vai encerrando com a simples canção

Cidade não deixe que a população

Destrua tuas matas, teus rios o teu pão

Se peco cidade, te peço perdão

Mas não seja escrava

Da CIVILIZAÇÃO

Ian Lopes
Enviado por Ian Lopes em 24/03/2012
Código do texto: T3572899
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