Canto a Itamirim
Cidade nascida entre o mar e o sertão
Com matas nativas na elevação
Com frutas sortidas na nova estação
Com espaço cativo em cada coração
Cidade bonita com folhas ao chão
Que nasce e renova no novo verão
Fazendo poesia pra um cidadão
Que ama e que escreve essa triste canção
Pois tu foi nascida entre a flor e o canhão
Cantando beleza e batendo com a mão
Com mil provas vivas da corrupção
Que não envelhece o teu ribeirão
Tornando uma vítima da poluição
Que agora não tem nem mais inundação
Com tanta sujeira em cada coração
E peço que escute esse simples refrão
Que vai encerrando com a simples canção
Cidade não deixe que a população
Destrua tuas matas, teus rios o teu pão
Se peco cidade, te peço perdão
Mas não seja escrava
Da CIVILIZAÇÃO