Cancioneiro do luar
Vai companheiro,
Meu amigo predileto.
Vai cantar seus doces versos,
Ao teu amigo luar.
Hoje te escrevo,
Com toda a simplicidade.
Pois veio a velha saudade,
O meu peito judiar.
Sinto saudade,
De ouvir tua voz serena.
Sob a lua doce plena,
A fazer suas canções.
Vai companheiro,
Fazer nova serenata.
Para o luar cor de prata,
E as estrelas dos rincões.
Vai meu velho,
Pegue teu Cavalo zaino.
E a sombra do teu ipê,
Violão vem dedilhar.
Chamas-te Pedro.
Velho amigo grande homem.
No meu peito tens um nome,
Cancioneiro do luar.
Sinto saudades,
De ouvir tuas estórias.
De Iara,lobisomem,Curupira e Nego d água.
Já não te vejo,
Mais sentado na varanda.
A saudade se levanta,
Aumentando minha mágoa.
Descansa em paz,
Meu eterno cantador..
Para mim mais que avô,
Um companheiro quase um pai.
O teu retrato,
Mata a saudade que avança.
Minha luz,minha esperança,
Que já não existe mais.
Vai meu velho,
Pegue teu Cavalo zaino.
E a sombra do teu ipê,
Violão vem dedilhar.
Chamas-te Pedro.
Velho amigo grande homem.
No meu peito tens um nome,
Cancioneiro do luar.
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