ESCRAVOS DE JÓ
Eu ponho
Ela tira
Eu retiro
Ela põe
Alvos do querer carinho
Magros de tão só sozinhos
Nem o carteiro passa por aqui mais...
Eu tiro
Ela põe
Eu piro
Ela propõe
Almoçar na varanda
Flutuar numa ciranda
A lua sua e desmaia e pede meus sais...
Semanas meses anos
Mil séculos centenas
E muito pondo e tirando
Amar é o que vale a pena.