Sonhos e lágrimas
O ancião está sentado ali
cabeça baixa.
De vez em quando ele dá uma olhada em volta
E seus olhos refletem a memória
A dor de anos que se foram.
Ele não pode ter de volta sonhos nostálgicos
Que ele nunca mais verá.
Com mãos trêmulas, ele enxuga uma lágrima
Muitas caem como chuva, há uma para cada ano.
E sua vida agora exposta tão claramente,
Vida que trouxe a morte.
Tão próxima agora à vida que uma vez
ele agarrou para delicadamente deixá-la ir.
Mas pense um momento ao passar por ele.
Olhe mais perto e você dirá:
Ele é o nosso amanhã
Tanto quanto somos o ontem dele.
Uma sepultura solitária, e logo esquecida.
Só o vento e as folhas lamentam sua canção cheia de dor.
Ainda assim eles gritam seu epitáfio alto e claro
para qualquer um que passe por lá.
Nomeiam a pessoa que lá jaz como sendo você.