SAUDADES
DE ADONIRAN e ELIS REGINA



MULHER...

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Mulher,
Teu sonho sou eu...
Venha com o Metrô
Me querer...
Que o trem das 11
Não existe mais...

Não, não,
Não existe mais...
Em seu lugar corre sangue
Em minhas veias
Vô levando o meu samba
Di vorta pro Jaçanã...

O Metrô parou,
Ficou em Tucuruvi
Vou às escadarias
Te buscar, te encontrar
E, abraçar antes
Do trem vortar,
Ora se vou...

Eu canto
E, sambo na Moóca,
Passo por todo o Brás
E no Bexiga vorto...
Vorto, levo a marmita
Cheinha de sambas
Ao meu Jaçanã...



A Cantareira
Ainda é viva... Fumaçeia
No meu coração
E, Elis também é luz
Agora é imortal...
Pensamos o que fazer
Pro sonho
Continuar...

Segura aí... Arnesto
Tu qui é Tatú
Não saiu da tóca...
Nem veio, defender
Agora é mais, mora, aqui com nóis
Sambando... E tocando, que o samba  
É teu..., é não... Não é nem teu
Nem meu, é de todos nós...
É mesmo... É de todos nós
Da Terra do Samba
E, do Jaçanã...
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Ernesto Paulelli, o Arnesto inspiração de Adoniran Barbosa,
está hoje com 95 anos jorbras.com.br

 
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Poetas  del Mundo
Brasil - Internacional

 

Walter de Arruda in memorian
Enviado por Walter de Arruda in memorian em 16/02/2012
Reeditado em 22/07/2014
Código do texto: T3503392
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