A Mulher que Existia em Mim

Eu estive pensando no caminho de casa

Em tudo que se passou entre a gente

E descobri que estava terrivelmente enganada

Quando confrontei a tua imagem em lágrimas me chamando;

Em um primeiro momento ainda pensei em voltar atrás

Para desfazer uma decisão que há pouco havia tomado

Mas o orgulho que ainda vive em mim, fez-me cega

Então eu fechei as fendas do meu coração;

E agora como posso matar a saudade...

Se não posso voltar atrás

Há pouco a mulher que existia em mim

Ela não existe mais...

Agora a solidão é que me resta

E não há nada que eu possa fazer

O tempo reduzirá ao pó os nossos sentimentos.

Eu daria tudo para passar por aquele caminho

Eu juntaria todos os pedaços do meu coração

E mesmo que o sol se apagasse

Eu renasceria para uma nova decisão;

Mas o tempo é cruel e não volta atrás

Ele faz do possível ao impossível, uma ponte intransponível

Faz do orgulho o nosso maior inimigo

Quando mais nada resta da nossa consciência;

E agora como posso matar a saudade...

Se não posso voltar atrás

Há pouco a mulher que existia em mim

Ela não existe mais...

Agora a solidão é que me resta

E não há nada que eu possa fazer

O tempo reduzirá ao pó os nossos sentimentos.

Pela autora Christine Aldo

Village, Fevereiro de 2012 no dia 14.