Elegia sobre o adeus
Se o amor nos faz cantar
Cantigas sem sentido
O show vai começar
Em solidão vulgar
Adeus. Adeus.
Passa por nós
Um carnaval no luto
Tentando alegrar o pranto
Parece igual
Nas cores do perdão
Mas não.
Comprei a nossa voz
Na voz que ninguém tem.
Na discussão final
E agora vem.
Maldito adeus que
Estraga tanto a vida
Disso ninguém duvida.
Calou-se o nosso tempo
Nem sei por quanto tempo
Levará a dor prá se apagar
Para brincar de novo
De querer bem,
Querer-te muito bem.
Tércio Ricardo Kneip