O Circo Sem Futuro
Se eu que nunca fiz poesias belas
E dos versos que joguei fora só por ela
Observando de longe o espetáculo
E o seu passo que se vai com pressa
Ressonante então em minha alma
Angustia plebe que devasta
Em um lugar onde toda a vida se acaba
Como uma longa viagem inacabada
E vem tão serio como um golpe fatal
Parecendo uma tormenta que não tem o seu final
E os ventos que cortam o seu distante rosto
Se desfazem nos traços do meu livro...
Que para sempre guardo...
E eu não sou a luz que você procura
Mas você morreria com essa loucura
Pela dor de algo que nem o tempo cura
Caminhando sempre como uma marionete confusa
Com o seu verdadeiro e ultimo grito sussurrante...
Pelo seu sol que vai brilhar, que já não quero enxergar...
Porque não posso lembrar tão pouco levar
Durante meus passos na longa tempestade