Ela

Vejo ela andando sozinha só com suas palavras

Quando o sol ta vermelho ela volta pra casa

Com uma flor no cabelo pra sentir-se à vontade

Ela é dona do tempo e da minha cidade

O seu destino é cego para a adversidade

Como um sonho boêmio que provoca ansiedade

Com um sorriso aberto ela me cobra abraços

Mas um leve anseio determina seus passos

Todo dia é seu dia mesmo sendo nublado

No outono e no inverno ela fica ao meu lado

Lê romance nos livros com um vinho me espera

Agradece a vida que ela tanto venera

Descobrir meus segredos essa é a sua ambição

Guarda dentro do peito nostalgia e paixão

Seu jardim está coberto pelo vento que afaga

Ela é o fogo que queima e a nascente que alaga

Lenilson Alpino
Enviado por Lenilson Alpino em 10/01/2012
Código do texto: T3431923
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