Fincado na fé.
Resgate seus pântanos, seus debochados caminhos, vá,
resgate suas fronhas, até suas âncoras aguentarem, vá,
resgate seu passado até onde seus peitos puderem desmamar.
Leve suas câimbras num sonolento adeus, sim,
destrave o que estiver oco, o que for fanho, o que for dor, sim,
então leve tudo para suas próprias canções.
Se a saudade quiser bater as portas, vá,
se o medo tentar falar mais grosso, vá,
se o vento teimar em sussurrar canções de ninar, voe.
Então o que se disser menino, que vire Deus, que seja,
o que decantar calafrio, que arrebate folias e balagandãs, que seja,
o que for arredio que seja fincado na fé.
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