VÔO DISTANTE (parte 1)
VÔO DISTANTE (parte 1)
I
Sou gaivota solta ao vento,
sem lar, sem planos a me guiar,
sem pão nem chão, só o firmamento...
tantos caminhos para trilhar !
Eu sigo só, sem o veneno
que tanta gente tem pra dar.
O Mundo se torna pequeno
sempre que alguém quer me humilhar.
(ou... se tem alguém a me humilhar.)
I I (refrão)
Tão longe disso eu quero estar !
Tão longe disso eu quero estar !
De um Mundo injusto, só mentiras,
de gente que não dá, só tira...
tão longe disso eu quero estar !
I I I
Bati em mil e uma portas
sem sequer uma só resposta,
sem mão amiga a me ajudar.
Mas continuo -- resistindo --
as esperanças se extinguindo...
quando é que a sorte irá mudar ?!
IV
E os sonhos que sonhei, então...
e os sonhos que sonhei em vão
nascerão, tenho certeza,
-- num Mundo sem tantas tristezas --
em algum outro coração !
'NATO" AZEVEDO
(versão livre de "Sail Away", de NEIL
YOUNG, LP Rust never sleeps/1979)