Imutável Mundo das Guerras
No imutável mundo das guerras, o porque de ser
Está no giro da terra, nascer, crescer e morrer
Então a força de quem luta se encerra
Enquanto o resto se pergunta o que fazer
Mas a força que te empurra não espera
E é só no fim que se começa a entender...
E quanto a todo o tempo do mundo
É preferível apenas dormir
E tudo acaba num único segundo
Tudo! Volta a se repetir!
E a ilusão que se disfarça no tempo
Deixa no vento o sopro pra te confundir...
E quando a noite vem, traz o meu descanso...
Porque à luz do sol é tudo tão exposto!
E Logo cedo, quando eu me levanto...
A fumaça do teu vício encobre o meu rosto!
E que o procuro continua tão distante
O medo do medo, de ser o mesmo sempre
O meu futuro se esconde no escuro
E o silêncio grita num instante...
Mas pra que escutar... se tanto faz!
Do mundo das guerras não se espera a paz!
E aos impunes, há sempre uma bala perdida...
É o sangue inocente que paga a tua divida!
Aos poucos o vermelho vai manchando o anil
Vivemos no constante bang-bang
Até que um tiro acerte a cara do Brasil!
Todos querem sangue, Todos! Sangram!
E quando a chuva cai e cura os feridos
Expõe a fraqueza dos malditos
Dos ditadores presidentes e seus coagidos...
A ilusão de que nem tudo está perdido...