Pesar de um Emigrante
Faz muito tempo que não me acordo tão cedo
Há muito tempo é sempre tarde de mais
Faz muito tempo que matei a mim mesmo
Já esqueci o que deixei para traz
Faz muito tempo que eu me pergunto
O que eu faço nesse lugar
Ninguém é sábio, ignorante é todo mundo.
Todo mundo sentado esperando isso acabar
Até quando você vai sem pedir mais uma chance?
Até quando você vai sem pedir mais poesias?
E nem que todas as estruturas se desmanchem
Até quando você vai esperando a calmaria?
Porto alegre me disse, pra esquecer!
E esqueci a mim mesmo!
Mas olhando pra cara de todos vocês
Vocês se lembram tanto de quem são
Porto alegre um dia, um dia de verão.
Não fez questão de me fazer entender
É longe demais para tanta preocupação
Parece longe demais daquilo que se vê (por aí!)