PARIDEIRA
No alto do morro
É refúgio de gente e de sol
E da noite com estrela
De monte no céu
O branco e preto se foram pra lá
O novo e velho também
Para o feixe de cores ficar
E pra boa nova se chegar...
A proeza do pobre vence mês a mês
Todo ócio do pobre burguês
Se firmou com potência,
Foi na cara e coragem
Eu mandei a mensagem de paz
Numa forma de verso e canção
Lá pra cima do morro rapaz
Lá pra onde o choro sempre se faz
O sino da Igreja bateu bem as seis
Mas rezei só na hora que eu quis
Pelos fracos de alma de ontem e de agora
E pro nosso,pro nosso país
E pensei que o morro pudesse vencer
Só com a força do canto que a gente cantou
E tô vendo que pode
Eu tô vendo que é forte
Se quiser tudo pode
Tua alma é gigante!
Eu não sou poeta
Mas é bom cenário melhor pra viver
Vivenciar poesia
Melhorar nosso ser
Eu não sou poeta
Mas o que que tem também!
Vou distribuir versos
Com mensagens de paz pro meu bem!
Que poeta que nada!
O meu nome é Poeta Que Pariu!
Parideira de versos
Com mensagens de paz mais de mil...
(2005)