POESIA AO RELENTO

Quando o dia vem e a noite vai,

a poesia nasce em meio as flores mortas.

Quando o dia vai e a noite vem,

a poesia invade sem pedir licença.

Descendo ao crepúsculo com melancolia,

dando grito noturno da sonora rebeldia.

Vivendo um metamorfosear,

rasgando o manto da poesia,

descendo como jangada no mar,

de carona na brisa.

Quando o dia vem e a noite vai,

até as flores se nota a diferença da sorte.

Quando o dia vai e a noite vem,

o lirismo é o refugio da rotina comedida.

Em cada esquina encontrando um bar,

mas não podem matar o dom de pensar.

Vivendo um metamorfosear,

rasgando o manto da poesia,

descendo como jangada no mar,

de carona na brisa.

Eder Rodrigues
Enviado por Eder Rodrigues em 08/11/2011
Reeditado em 14/11/2012
Código do texto: T3323661
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