POESIA AO RELENTO
Quando o dia vem e a noite vai,
a poesia nasce em meio as flores mortas.
Quando o dia vai e a noite vem,
a poesia invade sem pedir licença.
Descendo ao crepúsculo com melancolia,
dando grito noturno da sonora rebeldia.
Vivendo um metamorfosear,
rasgando o manto da poesia,
descendo como jangada no mar,
de carona na brisa.
Quando o dia vem e a noite vai,
até as flores se nota a diferença da sorte.
Quando o dia vai e a noite vem,
o lirismo é o refugio da rotina comedida.
Em cada esquina encontrando um bar,
mas não podem matar o dom de pensar.
Vivendo um metamorfosear,
rasgando o manto da poesia,
descendo como jangada no mar,
de carona na brisa.