Pequena Borboleta Negra

Sentada em um canto nesse quarto escuro

Minhas lagrimas querem cair

Enquanto finjo que sou forte

Eu não sei o que o amanhã me aguarda

Mas eu queria sentir aquilo de novo

Eu queria ver aqueles mesmos rostos

Sei muito bem que esse desejo está fora do meu alcance

Minha pequena e delicada borboleta negra

As suas asas não se cansam de voar pra tão longe?

O som das ondas que se chocam umas nas outras

O frio que passa pelo meu corpo através do vento

Isso tudo é tão superficial

Esse cenário não compreende o que minha alma clama

Mais uma vez,o universo não vai conspirar ao meu favor

Sorrisos de alegria ultimamente são raros para mim

A dor é maior conforme o castigo que o tempo me impõe

Ainda há um ponto vital que move meu coração

Infelizmente foram apenas as lembranças

Que me manteve viva durante esse trajeto todo

Eu não devo ter pena de mim mesma

Minha pequena e delicada borboleta negra

Pelo visto o nosso jardim não floresceu

O som das ondas que se chocam umas nas outras

O frio que passa pelo meu corpo através do vento

Isso tudo é tão superficial

Esse cenário não compreende o que minha alma clama

Mais uma vez,o universo não vai conspirar ao meu favor

Os meus dedos tentam apontar para um pequeno ponto de luz

Meus olhos não conseguem acompanhar

Meu corpo permanece imóvel

Enquanto admiro a liberdade que você possui

Não sei se preciso de um abraço ou de uma palavra calorosa

Eu nunca soube reagir na sua presença

O som das ondas que se chocam umas nas outras

O frio que passa pelo meu corpo através do vento

Isso tudo é tão superficial

Esse cenário não compreende o que minha alma clama

Mais uma vez,o universo não vai conspirar ao meu favor

Dandara Marques
Enviado por Dandara Marques em 18/10/2011
Código do texto: T3284642
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