Amores Por Belle Part.3 (O Doce Vôo Do Rouxinol)
Lusciniola
Você que alimenta os famintos de amor
Você que simplória e erudita
Você que tanto amo, porém nunca pude ver
Você eterna bela
Pois engana o tempo, ser invisível
Você que a gana teme
Você, autora de meu best seller imaginário favorito; Enciclopédia do amor
Um mol de amor ainda é pouco de fato
Vou ter que virar astronauta para lhe trazer o resto do sistema solar
Eis o que desejo lhe dar
Um Miguel criança, adolescente e m aspirante da madureza adulta
E como posso estar tão longe?
Hoje, cercado de centenas de pessoas, ainda estou sozinho
Quero sua voz ao menos
Para minha melancolia sanar
E também quero pensar
E como não dizer; Quero chorar
Sim, lubrificar minha face com o sal do mar
O mar! Vou drená-lo para a capital, vou construir um jangada, e iremos pescar os infelizes deste submundo
Por falar em construir
Por que não reformar?
Arquitetar um novo amor como sistema político
Essas são as verdadeiras reformas de base senhorita presidenta
Gire comigo
Vamos degustas pausadamente esse coquetel sentimental
Vamos nos embriagar, você me ensina a dançar como Sinatra e, sem guarda chuva, vamos deixar a natureza embalar nossa noite através de um pranto feliz
Você Ilumina Cada Esmo
Cada célula, e até minhas mais de 1 trilhão de bactérias querem seu amor
Mas um homem, em segredo de estado, disse que nunca irá lhe amar, foi o que me disse o senhor tristeza, cruzando a esquina para nunca mais voltar
Pois vou voltar
Para lhe dizer que Zeus está orgulhoso de ter a enviado
Que Helena hoje se sente com vastos centímetros a menos
Que Afrodite fracassou em lhe dominar
E que você deixa loucos gregos e troianos
E veja bem
Nunca a fim
Pois o que tenho aqui é combustível para ir a Lua
E não pense que não há queijo lá
Hoje o mundo é todinho para nós
Seus olhos...
...são o doce cálido da aurora, o princípio, a certeza de um amanhã
Seu corpo...
...este eis o trabalho através do cinzel de alquimistas que este ateu não ousa negar
Sua mente...
...eis de todas suas belezas a que mais amo, eis a obra de um termo que perdeu seu conceito histórico, minha utopia
Vista e dance o bolero
Vamos dar mais de três tempos à valsa
De nossos corpos que se faça o instrumental
Venha beldade sacra, me dê uma overdose de felicidade
Libertaremos os servos da Idade Média
Sem corvéia, talha banalidade e censo
[Manteremos a base, somaremos os expoentes...]
...realmente é um mundo por demais para nós dois
Olhe, quero plantar um segredo em seu coração;
Estou além de mim com você
Hoje em transcendência, quero lhe abraçar pelo intervalo vida/morte
Você é a cisão de meu desamor
Quimera real...
...pode começar a bater as assas agora
Hora de convocar a centúria do amor
O poente lhe convoca
Para onde irá?!
Certamente a um lugar que não a permita voltar
Você plana como as máquinas, é um instrumento dos deuses
É a voz da criação
Nesses dias em que desejo abrir crânios
Também vou me ir
Deixo que a estrela ruim me guie
Deixo que minha alma adoeça
Que assim seja
É para que meus pensamentos se mantenham sólidos
Para que meus desejos não se evaporem
Meu sonho de hibernação eterna
Tu vais decolar
Irá partir de fato
Mas seu destino é meu ventrículo esquerdo
Você pousará nele e de lá embarcará em uma viagem para contemplar cada milímetro do meu corpo
Um beijo de ficção para minha sofreguidão real
Amo-lhe minha amiga...
...amo-lhe de verdade