Como todo dia de sol
 
Olho para todos os cantos...
E nada é tão triste,
Quais os dias que me existe
Sem ter o seu amor...
 
Apenas de um lado os ventos
Insistem em soprar...
De mim passam a desviar
Não levando a minha dor...
 
São tantas estrelas a brilhar
Nesse infinito sem fim...
São tantas noites de luar...
Mas nada clareia em mim.
 
Olho para o mar revolto
Em espumas enlouquecer,
Qual não é em minhas veias
O sangue a me aquecer...
 
Procuro os instantes loucos
Das noites em seu primor,
Que foram de mim aos poucos
Se distanciando de você...
 
Eu vou pedir a esperança
Como pede todos os sonhos,
Nos versos que eu componho
Eu vou pedir o teu viver...
 
Olho para todos os cantos...
E algum já vejo alegre,
Já me parece está tão breve
O teu novo existir...
 
Assim vou seguir cantando...
E de você eu vou aumentando
As esperanças de me vir...
 
São tantas estrelas a brilhar
Nesse infinito sem fim...
São tantas noites de luar...
E você, já brilha em mim!
 
(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 01/10/2011
Código do texto: T3251529
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