CALUNGA GOIANO

Calunga africano, vem me ajudar, Calunga goiano, vem cá, vem cá...

Calunga africano, vem me ajudar, Calunga goiano, vem cá, vem cá...

Pra chegar no Vão de Almas, no Moleque e Engenho Dois,

Cruzaram rios de águas calmas, matando a sede dos bois.

Sobe morro, desce morro, sem parar prá aproveitar

As piscinas cristalinas, no sol claro a brilhar.

Calunga africano, vem me ajudar, Calunga goiano, vem cá, vem cá...

Calunga africano, vem me ajudar, Calunga goiano, vem cá, vem cá...

Mas a grande serraria, que sofrendo atravessavam,

Fez aquela moradia invisível aos que passavam.

E por séculos de calma, povo livre, trabalhando,

Festejando a paz da alma, sempre cantando e dançando.

Calunga africano, vem me ajudar, Calunga goiano, vem cá, vem cá...

Calunga africano, vem me ajudar, Calunga goiano, vem cá, vem cá...

Fugindo do branco chegaram aqui, vivendo de peixe, farinha e pequi

Mas hoje em dia é bem diferente, o branco é que paga pra ver nossa gente

Calunga sadio e trabalhador, não vai mais viver só pedindo favor

Com cidadania e educação, fará desta terra uma grande nação

Pat Difusa
Enviado por Pat Difusa em 18/12/2006
Código do texto: T321953