MÃO NA CUMBUCA
(Refrão)
É na cumbuca
É na cumbuca do azar
Que eu não boto a minha mão
Nem deixo ninguém botar
Diz o ditado
Que otário é otário
Cai no conto do vigário
Só esperto é que tem vez
Mas na cumbuca não adianta cambalacho
Quem cair fica por baixo
E acaba virando freguês
O meu amigo
Que também veio do mato
Quis dar uma de gaiato
E caiu num um sete um
Levaram ele deram o golpe derradeiro
Ficou ele sem dinheiro
Com cara de jerimum
Macaco velho
Não põe a mão na cumbuca
Não dá a cara em muvuca
Nem mexe com o caipora
Quem quebra galho é macaco muito gordo
Quem nao estiver de acordo
Pica a mula e vai-se embora
Cada macaco
No seu galho faz a festa
Não reclama nem protesta
Pois se não do galho cai
De arrependidos o inferno já tá cheio
Não carece de aperreio
Filho feio não tem pai
Quem pode, pode,
Quem não pode se sacode
Não tem cabrita nem bode
Todos têm que se virar
Gato escaldado é que tem medo de água fria
Não tem dono cão que mia
Ajoelhou tem que rezar
Quem come e guarda,
Duas vezes põe a mesa
Passa fome com certeza
Nesse tal de miserê
De grão em grão a galinha enche o papo
Todo pedaço é caco
No meio do fuzuê
Manda quem pode
Obedece o ajuizado
Não tem pobre nem coitado
Nem importa sobrenome
O pau-mandado só tem vez é na esfrega
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Quem não tem cão
Vai ter que caçar com gato
Pois marreco não é pato
Nem calango é jacaré
Deus dá o frio conforme o cobertor
Devagar com o andor
Que de barro o santo é
É de pequeno
Que se torce o pepino
Se há sorte ou destino
Eu não sei precisamente
Só sei que pobre come carne é de calango
Quando pobre come frango
Um dos dois está doente
É na cumbuca
Que a cobra vai fumar
Quem tá fora quer entrar
Quem tá dentro quer sair
Para a cobiça toda riqueza é pouca
Peixe morre pela boca
Se na cumbuca cair
(Refrão)
É na cumbuca
É na cumbuca do azar
Que eu não boto a minha mão
Nem deixo ninguém botar
Diz o ditado
Que otário é otário
Cai no conto do vigário
Só esperto é que tem vez
Mas na cumbuca não adianta cambalacho
Quem cair fica por baixo
E acaba virando freguês
O meu amigo
Que também veio do mato
Quis dar uma de gaiato
E caiu num um sete um
Levaram ele deram o golpe derradeiro
Ficou ele sem dinheiro
Com cara de jerimum
Macaco velho
Não põe a mão na cumbuca
Não dá a cara em muvuca
Nem mexe com o caipora
Quem quebra galho é macaco muito gordo
Quem nao estiver de acordo
Pica a mula e vai-se embora
Cada macaco
No seu galho faz a festa
Não reclama nem protesta
Pois se não do galho cai
De arrependidos o inferno já tá cheio
Não carece de aperreio
Filho feio não tem pai
Quem pode, pode,
Quem não pode se sacode
Não tem cabrita nem bode
Todos têm que se virar
Gato escaldado é que tem medo de água fria
Não tem dono cão que mia
Ajoelhou tem que rezar
Quem come e guarda,
Duas vezes põe a mesa
Passa fome com certeza
Nesse tal de miserê
De grão em grão a galinha enche o papo
Todo pedaço é caco
No meio do fuzuê
Manda quem pode
Obedece o ajuizado
Não tem pobre nem coitado
Nem importa sobrenome
O pau-mandado só tem vez é na esfrega
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Quem não tem cão
Vai ter que caçar com gato
Pois marreco não é pato
Nem calango é jacaré
Deus dá o frio conforme o cobertor
Devagar com o andor
Que de barro o santo é
É de pequeno
Que se torce o pepino
Se há sorte ou destino
Eu não sei precisamente
Só sei que pobre come carne é de calango
Quando pobre come frango
Um dos dois está doente
É na cumbuca
Que a cobra vai fumar
Quem tá fora quer entrar
Quem tá dentro quer sair
Para a cobiça toda riqueza é pouca
Peixe morre pela boca
Se na cumbuca cair