O descaso que corrompe os justos
Eu vejo lágrimas em seus olhos
Mas não a dor em seu coração
Ainda há esperança?
Ou tudo que eu falar, será em vão?
Mendigos em farrapos, humanos maltrapilhos.
Pira em chamas, funeral mundano...
Rostos horrorizados mentes alucinadas,
Seus corpos aprisionados em mundos que conflitam...
O descaso que corrompe os justos
No silêncio dos condenados pela culpa,
É pelo medo de não ter seus entes queridos novamente...
Farpas de sensatez cortam os céus a procura de liberdade
A paz é um pretexto para a dor e mortes,
Guerra por território, sangue por honras desnecessárias...
Balas pela paz, mortes por nada...
Olhos marejados
Será que somos humanos?!
Corpos paralisados
O homem é desumano?!
Ou desumano é, ser humano?
Eu vejo lágrimas em seus olhos
Mas não a dor em seus corações
Ainda há esperança?
Ou tudo que eu falar, será em vão?
O descaso que corrompe os justos
No silêncio dos condenados pela culpa,
É pelo medo de não ter seus entes queridos novamente...
Indignação por hipocrisia
Isso é o que mais vemos...
Igualdade e tão querida...
Entretanto é pouco alcançada...
Sonhos distorcidos
Por mãos que incendeiam...
Apedrejam!
Dor e medo, correntes e trevas...
"Homens não choram"
Revoluções não esperam...
Se quiseres mudar algo, algo tem que ser mudado!
Reclamar é a medida, mais fácil sempre!
Desafio-te, a mudar algo!
Um desafio ainda não vencido por mim...
Unidos somos fortes...
Gritos de revolta, sentado no sofá de casa.
Não adianta de nada...
Levanta-te, tem um guerreiro confederado dentro de você!
Um desafio ainda não vencido por mim...