A poesia da rua (Música)
A poesia da rua
Só vive o gueto da vida;
Dinheiro, fama, negrume
Que é do bagulho sem brisa,
Na arte erguida, a rua lisa
Ó preto vivido!... Ó lume!
Que era a alegria erguida,
Ó jovem mano! Eis-me o gueto!
No amor, a rima da guerra
Na paz, a rima do preto.
Quem mata o gênio da rua;
Quem vive o morro do sol,
À força, que é do vulcão
Que é do forte coração,
O orgulho, a bondade é tua!
Que é do talento, o arrebol.
A firmeza, o forte encanto
Sou poeta, sem orgulho
Que já vença a lealdade,
Que é do coração, o engulho.
Lá tem o artista do brilho;
O mano erguido, a verdade
Pois tem a arte da bondade,
Sem culpa, a vida do filho
Que é da voz ao meu gatilho,
O estilo da vida, a moda
Que eu já vejo a tua roda;
Se for a arte da vaidade.
Na vida, a rima do encanto
O país sem morte, a vaga
Música, fama, negrume
Das vozes como o perfume;
Que o lirismo não apaga.
Que é da música sem dor,
Do lirismo que a flutua
Ó coração!... Sem ventura!
A arte, o poeta da rua. (3x)
Autor:Lucas Munhoz 16/08/2011