Meus Enganos

Na estrada de busca infinita com um tempo para meu fim

Navalhas de reprova de quem nunca assumiu ao erro, gritar sim!

Nunca foi tarde e nem distante, sempre fomos velhos o bastante

Meus enganos...sim

Os teus guardas com teu querubim?

Compreender um olhar

As palavras ou atitudes nunca provarão, seus riscos

Nunca foi tarde, houveram coragem, na medida do medo, alguns morreram, sim!

A ditadura e a coragem de um nicho marcaram um fim.

As lágrimas a fim de um sossego.

Nunca quiseram escutar

Sufocando todos os gritos e o tempo a passar;

Meus enganos, trouxeram-me perto de mim!

O sorriso na fotografia, na estação, no boteco e o copo na mão!

O amor que se poetisa, ridiculariza brutos

Me encanta desde Vinícius a Neruda, enfim...

Mas o amor vivido nada poeta é bruto, enganos em mim!

As máscaras da sociedade e sua falsa solidariedade, ridicularizam

Todos os objetivos não levam ao seu destino. Fim!

Fabiana Fernandes Perini
Enviado por Fabiana Fernandes Perini em 12/08/2011
Reeditado em 31/03/2013
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