Meus Enganos
Na estrada de busca infinita com um tempo para meu fim
Navalhas de reprova de quem nunca assumiu ao erro, gritar sim!
Nunca foi tarde e nem distante, sempre fomos velhos o bastante
Meus enganos...sim
Os teus guardas com teu querubim?
Compreender um olhar
As palavras ou atitudes nunca provarão, seus riscos
Nunca foi tarde, houveram coragem, na medida do medo, alguns morreram, sim!
A ditadura e a coragem de um nicho marcaram um fim.
As lágrimas a fim de um sossego.
Nunca quiseram escutar
Sufocando todos os gritos e o tempo a passar;
Meus enganos, trouxeram-me perto de mim!
O sorriso na fotografia, na estação, no boteco e o copo na mão!
O amor que se poetisa, ridiculariza brutos
Me encanta desde Vinícius a Neruda, enfim...
Mas o amor vivido nada poeta é bruto, enganos em mim!
As máscaras da sociedade e sua falsa solidariedade, ridicularizam
Todos os objetivos não levam ao seu destino. Fim!