Duas e quatorze da madrugada.
Deixe esse vinho aqui do meu lado
Eu precisar enquanto eu componho
Tambem pretendo ficar bem calado
Pra traduzir no papel o meu belo sonho.
Até esse meu coração mudou
O meigo compasso de suas batidas
E tão logo o nublado domingo raiou
De longe a sua alegria foi sentida.
Com um par de olhos azuis eu sonhei
E com um belo sorriso foi me dizendo
Pedro Nogueira tomara que não atrapalhei
É que eu amo o que você anda escrevendo.
Senti as minhas mãos tremulas,geladas
Quando mirei o brilho daquele belo olhar
Só era duas e quatorze da madrugada
Nem sei porque no relógio eu fui olhar.
Foram os olhos masi bonitos que eu já vi
E o semblante mais meigo e altaneiro
E antes de acordar ainda me lembro que ouvi
Pedro,seja bem vindo ao meu Rio de Janeiro.