DOIS ESTRANHOS

Eu sou a chuva que molha o seu rosto

A façanha do vento que sopra em você

Se sou Setembro e ela é de agosto

Dois estranhos do tempo em busca de prazer

Acreditei nas palavras

Nos teus versos eu sempre rimei

E aquela sintonia que me embalava

Doce pecado da vida que um dia provei

Por onde anda a minha velha calça jeans?

E meus sapatos bicolores?

Quem sabe agora eu vou pro Rio de Janeiro

Cantar pra ela lindas canções de amores

Autor: Emiliano Pordeus

Emiliano Pordeus
Enviado por Emiliano Pordeus em 14/07/2011
Reeditado em 28/09/2012
Código do texto: T3093933
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