DOIS ESTRANHOS
Eu sou a chuva que molha o seu rosto
A façanha do vento que sopra em você
Se sou Setembro e ela é de agosto
Dois estranhos do tempo em busca de prazer
Acreditei nas palavras
Nos teus versos eu sempre rimei
E aquela sintonia que me embalava
Doce pecado da vida que um dia provei
Por onde anda a minha velha calça jeans?
E meus sapatos bicolores?
Quem sabe agora eu vou pro Rio de Janeiro
Cantar pra ela lindas canções de amores
Autor: Emiliano Pordeus