saudades Doída
Fui matar minha saudade
La na terra aonde eu nasci
Foi ali que eu me criei
Com papai mamãe eu vivi
Reencontrei os meus tios
Que dali nunca saiu
A casinha feita de tabua
E os passarinhos bentivis
E o açude ja coberto
Pelos matos quase que não vi
Naqueles tempos passados
Aonde pesquei lambaris
Hoje só restou saudades
daqueles tempos ali
Mais como tudo é tão belo
Reencontrei o jumelo
E o engenho de jataí
passando pela estrada
la de longe eu ja havi
Aquela velha paineira
Aonde pousavam as juritis
Ainda tinha a sua sombra
Que servia pros bois dormir
A casinha do jão de barro
Ainda no mesmo galho
A tanto tempo ainda resisti
Hoje só restou saudades
Não existia falsidade
Ali eu éra feliz