Aqueronte
Ao passo que me mantenho ao leito de seixos...
Navego junto a ti, ó Aqueronte...
Temerário como um penhasco que dilacera o mar azul...
Inigualável como o monte, ao qual os deuses têm por morada...
Pode alguém ser temido como o leito dos mortos...
Outro pode ser igual a ti, ó Aqueronte...?
Dá-me as boas vindas ao tormento eterno...
Ante a mim desejado, e a outrem convém sofrer...